
EDITORIAL
Décima edição da coluna, muitos planos, novidades em breve.
Já podemos dizer que essa coluna tem CPF próprio, carteirinha no SUS e até grupo de WhatsApp onde os assuntos fervem mais que termômetro em sala de espera. Nesta edição, os maiores hospitais de São Paulo lançam um plano conjunto para agir em desastres, um marco de cooperação em tempos extremos. No Rio, um menino de 13 anos sobrevive a uma cirurgia cardíaca rara, enquanto uma iniciativa global liderada por um brasileiro acelera pesquisas contra o câncer infantil. Também falamos sobre combate às fake news sobre diabetes, o impacto emocional de testes do pezinho mal explicados e a urgência de comunicação clara em saúde. Tem inovação com impressão 3D de órteses, alerta sobre uso indevido de antibióticos e até campanha para descarte responsável de medicamentos — saúde é também educação e sustentabilidade.
O autismo está no centro das atenções, com diagnósticos em alta, mais informação circulando e aquela velha necessidade de olhar com mais carinho para temas como seletividade alimentar — que não é frescura, é neurociência com afeto. Já nas farmácias, as famosas canetas para emagrecer continuam bombando, mas o Mounjaro vem com manual de instruções e zero promessas mágicas. Enquanto isso, a boa e velha lavagem de mãos segue como heroína da vida real. A isotretinoína, velha conhecida da acne, ganha nova luz com orientação segura. No fim das contas, saúde boa é aquela que combina ciência, cuidado, empatia e, claro, informação que vale mais que consulta no grupo da família. Boa leitura a todos!
NOTAS
HOSPITAIS ASSOCIADOS À ANAHP LANÇAM PLANO EMERGENCIAL INÉDITO PARA CATÁSTROFES EM SÃO PAULO
Cinco dos principais hospitais privados da capital paulista — BP, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Hcor, Hospital Israelita Albert Einstein e Sírio-Libanês — se uniram para lançar o Plano de Auxílio Mútuo Hospitalar (PAM-H), uma iniciativa inédita no país para atuação coordenada em emergências de grande escala. Com suporte da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), o projeto busca garantir atendimento contínuo a pacientes críticos diante de eventos extremos, como desastres naturais ou colapsos hospitalares. O PAM-H prevê ações como transferências rápidas, apoio entre instituições e resposta articulada em tempo real. Inspirado em modelos de grandes metrópoles internacionais, o plano fortalece a rede de resposta à crise em São Paulo, cidade com mais de 12 milhões de habitantes. A proposta está em fase piloto, com perspectiva de expansão. Os protocolos já começaram a ser ativados pelas instituições envolvidas.
Além de ampliar a capacidade de resposta da rede privada, o plano também abre caminho para futuras conexões com o SUS e outros serviços públicos de saúde. “Estamos falando de hospitais com equipes de excelência, estruturas avançadas e gestão altamente capacitada para enfrentar momentos de extrema pressão”, afirma Antônio Britto, diretor-executivo da Anahp. Em janeiro, a capital já vivenciou um alerta inédito da Defesa Civil por causa das fortes chuvas, com impactos graves na mobilidade e na segurança urbana. O PAM-H surge como resposta concreta à intensificação dos eventos climáticos e às exigências de agilidade no cuidado. A proposta envolve coordenação regional, comunicação integrada e resiliência institucional. A expectativa é que o projeto se expanda em ondas progressivas, incorporando novos hospitais e reforçando a prontidão da saúde privada diante das emergências do futuro.
Mais Informações: Assessoria de Imprensa Anahp – Nara Bueno – (11) 91133.8424 – nara.bueno@anahp.com.br
HOSPITAL UNIMED FERJ REALIZA SUA PRIMEIRA CIRURGIA CARDÍACA PEDIÁTRICA
O Hospital Unimed Ferj, na Barra da Tijuca, acaba de alcançar um marco histórico ao realizar sua primeira cirurgia cardíaca pediátrica — um procedimento de altíssima complexidade para remoção de um tumor intracardíaco raro em um paciente de apenas 13 anos. A operação, conduzida com êxito pelas médicas Raquel Belmino e Gustavo Rodrigues, sob suporte técnico do cirurgião cardiovascular Denoel Marcelino, evidencia o avanço da unidade no cuidado especializado. O caso envolveu a retirada de um mixoma cardíaco, tumor benigno pouco frequente na infância, que pode causar graves riscos à vida. O feito reafirma o compromisso da instituição com a excelência e a inovação na assistência em saúde. O médico Gustavo Rodrigues, coordenador da Pediatria, destaca o rigor técnico e humano de toda a equipe. A operação simboliza mais que um resultado clínico — representa um salto de qualidade no atendimento pediátrico.
Durante todo o processo, desde o diagnóstico até a alta, o paciente foi assistido por uma equipe multiprofissional altamente qualificada, composta por profissionais de enfermagem, nutrição, fisioterapia e farmácia. Sob a liderança de Ana Carolina Fortes, supervisora de enfermagem, e do fisioterapeuta Guilherme Cherene, a integração entre as áreas proporcionou um cuidado seguro, humanizado e resolutivo. O sucesso da cirurgia marca a consolidação do complexo pediátrico como referência em alta complexidade no Rio de Janeiro. Emocionado, o jovem paciente deixou uma carta de agradecimento à equipe: “Muito obrigado por devolver minha vida. Meu coração também é de vocês.” Com esse avanço, a Unimed Ferj reforça seu papel como centro de excelência e expande sua capacidade de oferecer soluções completas à saúde infantil.
Mais Informações: FSB – Cláudia Rocha – (21) 99363.7529 – claudia.rocha@fsb.com.br
NO MÊS DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE O CÂNCER DE CÉREBRO, CONHEÇA A INICIATIVA BRASILEIRA QUE ESTÁ REVOLUCIONANDO O TRATAMENTO DO TIPO DE TUMOR QUE MAIS AFETA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Em maio, mês dedicado à conscientização sobre o câncer de cérebro, a Medulloblastoma Initiative (MBI) se destaca como uma das mais ousadas e promissoras iniciativas em saúde infantil no cenário internacional. Fundada pelo brasileiro Fernando Goldsztein, após o diagnóstico de seu filho, a MBI desafia o modelo tradicional de pesquisa e acelera o desenvolvimento de terapias para o meduloblastoma, tumor cerebral mais frequente entre crianças e adolescentes. “Estamos reduzindo décadas de espera para meses”, afirma Goldsztein. Com 14 laboratórios de ponta, US$ 11 milhões arrecadados e dois ensaios clínicos prontos para iniciar, a MBI já é considerada referência em inovação disruptiva pela publicação MIT Management. O impacto é urgente: estima-se que 15 mil crianças recebam esse diagnóstico por ano no mundo. A resposta da MBI chega com terapias como imunoterapias e vacinas de mRNA, inspiradas na tecnologia usada contra a COVID-19.
O avanço foi possível graças ao modelo inédito de consórcio liderado por Goldsztein e pelo neurocientista pediátrico Dr. Roger Packer, do Children’s National Hospital. A fórmula rompe barreiras do setor: zero competição entre centros, dados compartilhados em tempo real e foco absoluto em resultados. “Não é mais sobre promessas futuras, é sobre agir agora”, diz Packer. A transparência e o investimento direto em ciência tornaram a MBI um modelo replicável para outras doenças raras. Com novos protocolos prestes a serem aprovados pelo FDA, a organização também estuda trazer parte das pesquisas para o Brasil. Ao transformar uma experiência pessoal dolorosa em ação concreta, a MBI mostra que, com estratégia e colaboração, a ciência pode – e deve – ser mais rápida quando vidas infantis estão em jogo.
Mais Informações: Digital Trix – Ana Carolina – (11) 99437.5176 – ana.carolina@digitaltrix.com.br
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES COMBATE NOTÍCIAS FALSAS
Entre tantas notícias com tratamentos milagrosos para “curar” doenças, o diabetes é uma das que mais tem receitas infalíveis. Mas mitos e notícias falsas podem confundir e até colocar a saúde em risco. Por isso, a Sociedade Brasileira de Diabetes criou a seção Diabetes: Fato ou Fake?, que está no site da entidade. Lá é possível encontrar informações confiáveis para esclarecer dúvidas e desmistificar fake news sobre o diabetes. O compromisso da SBD é levar conhecimento seguro para a população, reforçando a importância de buscar conteúdos em fontes sérias, como a própria entidade e outros sites médicos.
O site traz vários temas, e um deles é sobre a insulina, uma pergunta frequente nos consultórios, especialmente logo após o diagnóstico de um caso de diabetes mellitus tipo 1, é se a insulina é a única medicação e a melhor opção para ser utilizada no tratamento dessa doença. A resposta é “sim”. Outro tema é sobre produtos naturais. No texto, os especialistas deixam claro que nenhum produto natural cura o diabetes. Algumas substâncias naturais podem, inclusive, fazer mal às pessoas. Os temas serão sempre atualizados para manter as pessoas sempre bem-informadas. Veja em https://diabetes.org.br/diabetes-fato-ou-fake/
Mais Informações: GBR Comunicação – Rose Guirro – (11) 98317.1117 – rose.guirro@gbr.com.br
ENTIDADE DE TRIAGEM NEONATAL EXPLICA O QUE PODE TER OCORRIDO COM O RESULTADO DE FILHO DA ATRIZ DA GLOBO
A Sociedade Brasileira de Triagem Neonatal e Erros Inatos do Metabolismo (SBTEIM) comentou o caso da atriz Paula Barbosa, que relatou um diagnóstico incorreto de AME no teste do pezinho do filho recém-nascido. A atriz criticou a falta de informação sobre a natureza do exame, que é uma triagem e pode apresentar falso positivo. A SBTEIM afirmou que a explicação sobre o teste deve ocorrer ainda no pré-natal. Para a entidade, a rede privada trata o exame como um produto, sem inseri-lo em um programa de saúde. Isso gera desinformação e sofrimento evitável. A triagem neonatal precisa ser acompanhada por orientação técnica adequada. A médica geneticista Dra. Carolina Fischinger destacou a responsabilidade dos profissionais. Casos como esse revelam falhas graves no atendimento fora do SUS.
A SBTEIM esclareceu que o teste para AME usa PCR em tempo real, técnica de alta precisão, com baixa chance de erro. Por isso, acredita-se que o problema tenha sido uma interpretação incorreta do laudo. A entidade já recebeu diversos relatos semelhantes na rede privada. O teste do pezinho, reforça a SBTEIM, não é diagnóstico e requer acompanhamento clínico após o resultado. Sem isso, os pais ficam vulneráveis a interpretações erradas e alarmes desnecessários. A entidade cobra maior preparo técnico e comunicação clara dos serviços particulares. Profissionais mal informados geram impactos emocionais profundos. A SBTEIM defende um modelo de triagem e cuidado contínuo. O caso reacende o alerta sobre as falhas do setor privado em saúde neonatal.
Mais Informações: Santini Assessoria – Maurício Santini – (11) 99290.6737 – mauriciosantini@hotmail.com
PREVALÊNCIA DE AUTISMO ATINGE 1 EM CADA 31 CRIANÇAS, APONTA NOVO ESTUDO
O recente estudo divulgado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) revelou que 1 em cada 31 crianças (3,22%) foi diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA), uma taxa superior à de 2023, que era de 1 em 36. A especialista Dra. Elisabeth Crepaldi de Almeida, fonoaudióloga e fundadora do Grupo Interclínicas, destaca que o aumento nos diagnósticos pode ser atribuído a uma combinação de fatores, como o aprimoramento dos critérios diagnósticos e o crescente interesse da população em buscar avaliações especializadas. A redução do estigma e a maior conscientização sobre o TEA também têm contribuído para esse aumento. Além disso, a evolução das ferramentas de diagnóstico permitiu a identificação de casos mais sutis, anteriormente não reconhecidos, melhorando as chances de intervenção precoce.
A Dra. Elisabeth também aborda a crescente detecção de autismo em meninas, um grupo que foi historicamente subdiagnosticado. O estudo do CDC aponta uma proporção de 3,4 meninos para cada menina diagnosticada com TEA, mas a especialista explica que as meninas, por apresentarem características comportamentais mais reservadas, muitas vezes passavam despercebidas nos diagnósticos. A profissional enfatiza a importância do diagnóstico precoce, que facilita a implementação de intervenções terapêuticas eficazes. Tais intervenções ajudam na socialização, melhoram a qualidade de vida e garantem o acesso da criança a direitos legais e adaptações necessárias em casa, na escola e na sociedade. Para a médica, os avanços na detecção são um reflexo do aprimoramento dos critérios e não de um aumento real na prevalência.
Mais Informações: BRZ Content & Marketing – Sara Teixeira (12) 99708.9744 – sarateixeira@brzcontent.com.br
SELETIVIDADE ALIMENTAR NO AUTISMO: CARACTERÍSTICA AFETA MAIS DE 50% DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO BRASIL
A seletividade alimentar é uma característica comum entre crianças com autismo, afetando mais da metade deste público no Brasil, segundo estudo da Associação Brasileira de Nutrição. Fatores sensoriais, como texturas, cheiros, sabores e até a temperatura dos alimentos, influenciam diretamente essa condição. A pediatra Bruna de Paula, especialista em alimentação infantil, esclarece que a seletividade alimentar não deve ser tratada como uma frescura. Na verdade, ela é uma resposta neurológica que ocorre devido ao desconforto provocado por certos alimentos. Crianças com autismo podem desenvolver aversão a alimentos específicos por causa de suas hipersensibilidades sensoriais. Quando esses problemas não são identificados e tratados, a alimentação restrita pode levar a deficiências nutricionais graves, afetando o crescimento e o desenvolvimento da criança. A médica ressalta que o acompanhamento profissional é fundamental para evitar consequências mais graves.
O tratamento da seletividade alimentar no autismo deve ser realizado de forma individualizada, considerando as necessidades sensoriais da criança. A pediatra recomenda a atuação de uma equipe multidisciplinar composta por nutricionistas, fonoaudiólogos, psicólogos e terapeutas ocupacionais. A introdução gradual de novos alimentos deve ser feita de maneira respeitosa, sem pressão, e sempre em um ambiente calmo. Bruna de Paula explica que a chave para o sucesso está em adaptar a alimentação conforme as limitações sensoriais da criança. Forçar a ingestão de alimentos ou substituir opções saudáveis por produtos ultraprocessados pode piorar a situação. Mesmo que a seletividade alimentar possa persistir até a vida adulta, ela pode ser trabalhada e superada com o apoio adequado. A médica finaliza destacando que cada avanço, por mais pequeno que seja, deve ser comemorado como uma grande vitória no processo de recuperação.
Mais Informações: Caliman Comunicação – Amabily Caliman – (27) 99507.9161 – calimancomunica@gmail.com
USO INADEQUADO DE ANTIBIÓTICOS: COMO UTILIZAR MEDICAMENTO DE FORMA CORRETA
O Hospital IGESP chama a atenção para os riscos do uso inadequado de antibióticos, ainda comum no Brasil e em diversas partes do mundo. Embora esses medicamentos sejam fundamentais no combate a infecções bacterianas, seu uso incorreto contribui diretamente para o avanço da resistência antimicrobiana — uma das maiores ameaças à saúde pública global, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Estima-se que, até 2050, essa resistência possa causar até 10 milhões de mortes por ano. No Brasil, 55,5% da população desconhece a relação entre o uso impróprio de antibióticos e a resistência bacteriana, e 24,5% relataram ter usado o medicamento sem prescrição médica no último ano. Automedicação, interrupção precoce do tratamento e uso em casos de gripes e resfriados são erros comuns que agravam esse cenário.
De acordo com o infectologista do IGESP, Dr. Julio Onita, o uso incorreto dificulta o tratamento de doenças comuns, aumenta o risco de complicações graves, internações prolongadas e até mortes. O uso correto exige seguir a prescrição médica com atenção, respeitando a dose, o horário e a duração do tratamento. Mesmo com a melhora dos sintomas, a interrupção do medicamento antes do prazo recomendado não deve ocorrer. Também é importante não guardar sobras, nem compartilhar antibióticos com outras pessoas. Atitudes como essas comprometem a eficácia dos tratamentos e favorecem a resistência bacteriana, colocando em risco a saúde individual e coletiva.
Mais Informações: Image 360 – Geovanna Cabral – (11) 91972.8220 – geovanna@image360.com.br
MOUNJARO: NOVO MEDICAMENTO PARA OBESIDADE CHEGA AO BRASIL EM MAIO E PROMETE AMPLIAR OPÇÕES DE TRATAMENTO
Aprovado para uso em pacientes com obesidade ou sobrepeso, o Mounjaro chega ao Brasil em maio como uma nova ferramenta contra a doença. Segundo o Atlas Mundial da Obesidade 2025, 31% da população brasileira está acima do peso. O medicamento é injetável, de uso semanal, e age em dois hormônios que regulam glicose e apetite. “Sua ação dupla permite maior controle da fome e perda de peso mais expressiva”, diz a Dra. Andrea Pereira, da ONG Obesidade Brasil. Estudos recentes mostram eficácia superior à da semaglutida, presente em outros fármacos. O tratamento, no entanto, deve estar inserido em um plano multidisciplinar. A orientação médica é essencial para garantir segurança e bons resultados.
Apesar do entusiasmo, o uso do Mounjaro exige cautela e avaliação criteriosa de cada paciente. Entre as contraindicações estão histórico de câncer medular de tireoide e risco de pancreatite. Os efeitos colaterais mais comuns incluem náuseas, vômitos, constipação e diarreia. “Não há solução mágica para tratar a obesidade, e sim um processo contínuo e complexo”, afirma o Dr. Carlos Schiavon, da ONG Obesidade Brasil. O medicamento não substitui mudanças no estilo de vida, como alimentação equilibrada e atividade física. O tratamento deve ser sempre personalizado, com apoio psicológico e nutricional. A chegada do Mounjaro também reforça a urgência de políticas públicas de acesso ao cuidado.
Mais Informações: 2B Press – Karine Bastida – (11) 99693-0801 – karine@2bpress.com.br
LAVAR AS MÃOS PODE SALVAR VIDAS, DIZ IOP
O cirurgião oncológico e nutrólogo do Instituto de Oncologia do Paraná (IOP), Dr. Vinicius Basso Preti, alerta para a importância de um hábito simples, mas extremamente eficaz na prevenção de infecções: lavar as mãos corretamente. Especialmente em tempos de aumento das infecções respiratórias, como gripes, resfriados e COVID-19, essa prática se torna ainda mais essencial, principalmente para pacientes imunossuprimidos ou em tratamento oncológico. “Para esses pacientes, um simples toque contaminado pode resultar em complicações graves”, afirma Dr. Preti. O IOP reforça que a higienização das mãos é uma medida de proteção acessível e crucial para a saúde de todos, sendo um dos pilares da prevenção dentro e fora dos ambientes hospitalares.
A lavagem correta das mãos elimina vírus, bactérias e outros microrganismos que causam infecções comuns, como gripes, resfriados e diarreias — além de evitar complicações em pessoas com baixa imunidade. No contexto oncológico, esse hábito é ainda mais crítico: pacientes em tratamento frequentemente apresentam defesas reduzidas, o que os torna mais vulneráveis a quadros infecciosos graves. O IOP reforça que a higienização deve ser feita com água e sabão, cobrindo toda a superfície das mãos, entre os dedos, unhas e punhos, sempre que houver contato com superfícies externas, antes das refeições e após tossir ou espirrar. O uso de álcool em gel também é indicado quando não há acesso a água corrente. A instituição destaca que esse cuidado simples é um aliado poderoso na prevenção de internações e na promoção de uma recuperação mais segura para quem enfrenta o câncer.
Mais Informações: RS Comunicação – Rafael Salomon – (44) 98882.1923 – rafasalomon@gmail.com
IMPRESSÃO 3D BAIXO CUSTO DE ÓRTESES PEDIÁTRICAS PARA PÉ TORTO CONGÊNITO
Na Universidade Federal do Paraná (UFPR), o professor Sérgio Fernando Lajarin coordena um projeto no Laboratório Engenhar-MEC que tem possibilitado a produção de órteses pediátricas para pé torto congênito com custo reduzido. Utilizando impressão 3D e termoformagem, o modelo alternativo custa cerca de R$ 50, muito abaixo dos R$ 250 a R$ 500 praticados no mercado. As órteses são feitas por estudantes de Engenharia Mecânica e Terapia Ocupacional e doadas a hospitais de Curitiba. A iniciativa surgiu de uma necessidade pessoal de Lajarin, ao buscar uma alternativa acessível para o tratamento da própria filha.
Mesmo em fase de avaliação clínica, o projeto já beneficiou dezenas de crianças, especialmente de famílias de baixa renda. Como o tratamento exige uso contínuo e troca frequente das órteses, o custo acumulado pode ser um obstáculo. A versão desenvolvida na UFPR garante continuidade ao tratamento, essencial para prevenir o retorno da deformidade. Além disso, permite que profissionais da saúde possam contar com um recurso viável para atender uma demanda crescente. Com o fortalecimento de parcerias entre universidades e hospitais, esse tipo de ação pode ser expandido para outras regiões do país, levando inclusão e saúde a um número ainda maior de crianças.
Mais Informações: Superintendência de Comunicação – Universidade Federal do Paraná (UFPR) – (41) 3360.5251 – jornalismo.sucom@ufpr.br
ISOTRETINOÍNA: MITOS E VERDADES SOBRE O TRATAMENTO DE ACNE
A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) publicou um consenso sobre a isotretinoína, desmistificando seu uso no tratamento da acne moderada a grave. O medicamento, quando usado corretamente com acompanhamento médico, é seguro e eficaz. A SBD destaca que a isotretinoína não deve ser vista como uma solução estética, mas como um tratamento médico importante para casos resistentes a antibióticos. Além disso, o consenso alerta para os riscos do uso prolongado de antibióticos, que favorece a resistência bacteriana. A prescrição deve ser criteriosa e acompanhada por exames regulares para garantir a segurança do paciente.
De acordo com a dermatologista Dra. Simone Neri, a isotretinoína pode melhorar não apenas a aparência da pele, mas também a autoestima dos pacientes. Ela ressalta que o medicamento deve ser usado com responsabilidade, sempre com orientação médica. A especialista alerta para o uso indevido, especialmente entre mulheres em idade fértil, devido aos riscos teratogênicos. O novo consenso enfatiza a importância do monitoramento constante durante o tratamento. O tratamento adequado da acne, segundo Neri, exige seriedade e o compromisso de ambos: médico e paciente.
Mais Informações: Six Comunicação Integrada – Adriana Vasconcellos – (11) 99330.5742 – adrianavasconcellos@sixcomunicacao.com.br
5 FORMAS DE AJUDAR CRIANÇAS AUTISTAS A RECONHECER E EXPRESSAR EMOÇÕES
A BRW Suprimentos desenvolveu ferramentas lúdicas que facilitam o processo de alfabetização emocional em crianças com autismo. Um dos destaques é o “Nomeando as Emoções”, kit com cartas magnéticas que ajudam no reconhecimento de sentimentos. A iniciativa vem sendo aplicada com sucesso no Centro de Educação e Inclusão Social Betânia (CEISB), que atende cerca de 300 crianças. “Trabalhar emoções é essencial para inclusão real”, afirma a diretora Alessandra Santos. O recurso torna o aprendizado mais visual, acessível e emocionalmente significativo.
Estudos mostram que mais de 80% das crianças com TEA têm dificuldade em identificar emoções, o que impacta sua socialização. A parceria entre o CEISB e a BRW aposta em soluções práticas, sensíveis e eficazes para enfrentar esse desafio. “Socialização não é um bônus, é uma necessidade”, reforça Alessandra. A alfabetização emocional promove autonomia e fortalece vínculos com o mundo. Com empatia e preparo, é possível incluir de verdade — e não apenas integrar.
Mais Informações: Central Press – Fabiana Gonçalves – (41) 99213.6516 – fabiana@centralpress.com.br
CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DE MATO GROSSO E FARMÁCIA SOLIDÁRIA PROMOVEM CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE DESCARTE CORRETO E DOAÇÃO DE MEDICAMENTOS
O Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso (CRF-MT) e a Farmácia Solidária Frei Osvaldo unem forças em uma importante campanha educativa. A iniciativa alerta para os perigos da automedicação e reforça a importância do descarte ambientalmente correto de medicamentos vencidos. Além disso, promove a doação de remédios em bom estado para ajudar quem mais precisa. É um ato de solidariedade que também protege o meio ambiente. A campanha mobiliza farmacêuticos, voluntários e toda a sociedade.
A parceria entre o Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso (CRF-MT) e a Farmácia Solidária mostra que responsabilidade social e consciência ambiental caminham juntas. Ao doar medicamentos ainda válidos, o cidadão evita o desperdício e contribui para ampliar o acesso ao tratamento de milhares de pessoas em vulnerabilidade. Já os produtos vencidos devem ser descartados em pontos de coleta especializados, evitando contaminação. A ação também conscientiza sobre o uso seguro e orientado de medicamentos. Farmacêuticos alertam: saúde é coisa séria e exige acompanhamento profissional.
Mais Informações: AI Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso (CRF-MT) – Soraya Medeiros – (65) 99918.0979 – sorayaludmila@gmail.com
ARTIGOS
CANETAS EMAGRECEDORAS: A ORIENTAÇÃO DO FARMACÊUTICO FAZ A DIFERENÇA! (Daniela Vidal – Farmacêutica, Conselheira e Tesoureira do Conselho Regional de Farmácias de Mato Grosso CRF-MT)
Medicamentos como Ozempic, Saxenda, Wegovy e Mounjaro, antes usados apenas no tratamento do diabetes tipo 2, se tornaram populares pela capacidade de promover perda de peso. Essa fama, porém, tem levado ao uso indiscriminado, sem prescrição médica, expondo milhares de pessoas a riscos sérios. Entre os efeitos adversos mais comuns estão náuseas, diarreia e desconforto abdominal — mas também há riscos mais graves, como inflamações, desidratação e hipoglicemia. A ANVISA, em resposta, passou a exigir receita médica retida para compra. Neste cenário, o farmacêutico assume um papel central: é ele quem orienta sobre o uso correto, os cuidados no armazenamento, possíveis interações medicamentosas e sinais de alerta. Sua atuação qualificada ajuda a transformar esses medicamentos em ferramentas realmente seguras e eficazes para quem precisa.
É preciso lembrar que as chamadas “canetas emagrecedoras” não são soluções mágicas. O sucesso no tratamento depende de acompanhamento médico, orientação farmacêutica e mudanças sustentáveis no estilo de vida, como alimentação equilibrada e prática de exercícios. Além disso, com a suspensão do uso, é comum o reganho de peso, o que exige comprometimento a longo prazo. Pequenas ações, como fracionar refeições, evitar alimentos gordurosos e manter-se hidratado, podem fazer toda a diferença na adaptação ao tratamento. Mais do que nunca, o farmacêutico está ao lado do paciente — como agente de informação, segurança e cuidado. Ao buscar essas medicações, não abra mão desse apoio fundamental para proteger sua saúde e alcançar resultados duradouros com responsabilidade.
Mais Informações: AI Conselho Regional de Farmácias de Mato Grosso (CRF-MT) – Soraya Medeiros – (65) 99918.0979 – sorayaludmila@gmail.com