Especial Dia Mundial Sem Tabaco – Coluna Daniel Padilla – Saúde & Tendências

ENTREVISTA EXCLUSIVA

Dra. Elnara Negri – Hospital Sírio-Libanês

“O vape não é inofensivo. É uma armadilha química criada para viciar jovens.”

Em entrevista exclusiva, a pneumologista Dra. Elnara Negri, do Hospital Sírio-Libanês, faz um alerta contundente: o cigarro eletrônico não é inofensivo — é uma armadilha química criada para viciar. Com nicotina que age até dez vezes mais rápido no cérebro, os vapes têm causado dependência precoce, inflamações graves nos pulmões e até casos de transplante. A médica denuncia o poder da indústria do tabaco, a falha na fiscalização e a falsa sensação de segurança vendida aos jovens. “Não é só uma fase”, afirma.

Leia a entrevista completa e entenda por que o vape pode ser tão perigoso quanto — ou mais — que o cigarro tradicional.

Queremos entender além do vício: quais os impactos reais e comprovados no organismo, principalmente em pulmões e cérebro.

O hábito de fumar pode levar à destruição dos brônquios e alvéolos, levando à bronquite e enfisema, com perda da capacidade de captar oxigênio pelos pulmões. Além disso, pode causar câncer não só nos pulmões, mas também na boca, esôfago, estômago, mama, intestinos e bexiga, entre outros. O cigarro destrói também nossa circulação, facilitando a ocorrência de derrame e infarto.

A senhora menciona que o sal de nicotina presente nos vapes tem absorção muito mais rápida que a nicotina comum. O que isso significa na prática? É possível comparar esse efeito ao de outras drogas?

O vape, por conter sal de nicotina, entra no cérebro 10x mais rápido que o cigarro comum, levando à alteração das conexões nervosas e a quadros de ansiedade e distúrbio da atenção.

Mesmo proibidos no Brasil pela Anvisa, os vapes estão por toda parte — em escolas, festas e até vendinhas de bairro. A senhora acredita que estamos diante de uma falha estrutural de fiscalização?

A fiscalização é muito difícil, devemos investir em informação para os jovens e crianças que são os principais alvos da indústria destes dispositivos.

Muitos adolescentes dizem que preferem o vape porque “não tem cheiro”, “tem gosto bom” ou “faz menos mal que o cigarro tradicional”. Como a ciência responde a essa falsa sensação de segurança?

A falsa sensação de segurança é uma grande arma da indústria do cigarro que é a grande produtora dos vapes. Eles são vendidos como dispositivos tecnológicos inócuos e na verdade são potentes indutores de dependência a nicotina. Aliciam as crianças e jovens porque quanto mais jovem ocorre a exposição do cérebro à nicotina, maior é a indução de dependência e mais difícil é largar de fumar.

Como médica que atua na linha de frente, a senhora já atendeu jovens com complicações pulmonares causadas por vapes? Quais sintomas ou quadros clínicos mais preocupam nesse grupo?

Sim, com certeza, já internei alguns pacientes com inflamação grave nos pulmões secundária ao uso de cigarros eletrônicos. Existem relatos até de necessidade de transplante pulmonar por fibrose pulmonar.

Países como Austrália e França têm adotado medidas mais duras contra os vapes. O que o Brasil poderia aprender com essas experiências internacionais? Falta vontade política ou pressão da indústria?

A pressão e poder da indústria do tabaco é muito grande. O maior investimento deve ser feito em informação sobre os riscos desse hábito, principalmente nas escolas, nas redes sociais e nos ambientes frequentados pelos jovens.

Por fim, neste Dia Mundial Sem Tabaco, que mensagem a senhora deixaria para pais, educadores e jovens que ainda acreditam que o vape é “só uma fase”?

É urgente que todos se inteirem dos riscos do vape. Inclusive a classe médica que não deve considerar o uso destes dispositivos como auxiliares na cessação do tabagismo. O cigarro eletrônico é fruto de um enorme investimento da indústria do tabaco que conseguiu criar o sal de nicotina, que induz dependência rápida e duradoura a essa substância. Essa é uma potente ferramenta viciante em nicotina, para captar fumantes entre crianças e jovens e torná-los fumantes perenes, inclusive de cigarro convencional. É uma armadilha cruel e que pode levar a sequelas graves e inclusive à morte

NOTAS

NO DIA MUNDIAL SEM TABACO, ESPECIALISTA ALERTA PARA A EPIDEMIA SILENCIOSA DOS VAPES ENTRE JOVENS

Fonte: Assessoria de Imprensa Hospital Sírio-Libanês

O Hospital Sírio-Libanês acende um alerta no Dia Mundial Sem Tabaco (31/5) sobre o avanço do uso de cigarros eletrônicos entre adolescentes, classificado como “epidemia silenciosa” pela pneumologista Elnara Negri. Dados do Ipec revelam que o número de usuários de vapes cresceu 600% no Brasil entre 2018 e 2023. Segundo a médica, o sal de nicotina presente nesses dispositivos é absorvido até dez vezes mais rapidamente, acelerando o vício. Mesmo proibidos pela Anvisa, os produtos continuam amplamente disponíveis, com apelo visual e sabores doces que mascaram os riscos. “Estamos diante de uma geração que está sendo capturada pela dependência”, afirma a especialista.

O oncologista Guilherme Harada, também do Sírio-Libanês, destaca que a legislação atual, embora exista, é insuficiente sem fiscalização efetiva, sobretudo nas vendas online. Para ele, a falsa ideia de que os vapes são menos nocivos do que o cigarro tradicional agrava o problema. “É um retrocesso nas políticas de combate ao tabagismo. Esses dispositivos são perigosos e viciantes”, diz. Países como Alemanha e Austrália já implementaram restrições severas, enquanto o Brasil ainda lida com lacunas de controle. O Sírio-Libanês, referência em saúde pública, reforça a necessidade de medidas urgentes para conter o acesso de jovens a esses produtos e ampliar a conscientização sobre seus riscos.

PNEUMOLOGISTA DO HOSPITAL ALEMÃO OSWALDO CRUZ ALERTA QUE O BRASIL ENFRENTA A REINVENÇÃO DO TABAGISMO E REFORÇA O PAPEL DO CUIDADO RESPOSTA À DEPENDÊNCIA

Fonte: Assessoria de Imprensa Hospital Oswaldo Cruz

No Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado em 31 de maio, o Hospital Alemão Oswaldo Cruz chama atenção para um cenário preocupante: o Brasil enfrenta a reinvenção do tabagismo, com novos produtos de nicotina e estratégias agressivas da indústria. A pneumologista Dra. Sandra Guimarães, referência em cessação do tabagismo, alerta que abandonar o vício exige mais do que campanhas educativas – requer acolhimento e vínculo terapêutico. “O primeiro passo não é mandar parar, é perguntar como a pessoa está”, afirma. O cuidado começa pela escuta ativa e por equipes preparadas para lidar com recaídas como parte natural do processo. Com base em dados do INCA, 90% dos casos de câncer de pulmão têm origem no tabagismo, que também lidera como fator de risco para outras neoplasias.

Segundo o Ministério da Saúde, apenas em 2023, mais de 156 mil internações no SUS foram causadas por doenças cardiovasculares ligadas ao uso de produtos derivados do tabaco, com mais de 30 mil mortes atribuídas diretamente ao vício. Ainda assim, cerca de 12% da população adulta brasileira continua fumando. Para a Dra. Sandra, mudar esse quadro passa por humanizar a abordagem: “É preciso tratar o fumante como paciente e não como culpado”. O Hospital Alemão Oswaldo Cruz reforça seu compromisso com o cuidado integral, oferecendo suporte clínico e psicológico para quem deseja parar de fumar. A instituição se posiciona como aliada na luta contra o tabagismo, promovendo uma abordagem que une ciência, empatia e respeito.

FUNDAÇÃO DO CÂNCER EXPÕE VERDADE SOBRE VAPE: “BONITO POR FORA, TÓXICO POR DENTRO”

Fonte: Assessoria de Imprensa Fundação do Câncer

A Fundação do Câncer lançou a campanha “Bonito por fora, tóxico por dentro”, que desmascara o discurso da indústria do tabaco sobre os cigarros eletrônicos. A ação integra o Movimento VapeOFF e conta com o apoio de mais de 50 instituições de saúde, incluindo ACT Promoção da Saúde, Abrale e FEMAMA. A mobilização marca o Dia Mundial sem Tabaco (31/05), alinhada ao tema da OMS, e foca especialmente na juventude, grupo mais vulnerável ao apelo visual e aos sabores dos vapes. Dados do Ministério da Saúde mostram que 70% dos usuários têm entre 15 e 24 anos. A proposta da campanha é clara: romper com a estética enganosa e mostrar os riscos reais, como dependência, doenças respiratórias e câncer.

Em ações de rua no Rio de Janeiro, a campanha utiliza interações lúdicas e provocativas, como a “Roleta que dá a real”, para chamar a atenção de jovens em pontos estratégicos como a Praia de Ipanema e a Feira de São Cristóvão. Os brindes distribuídos vêm acompanhados de cards com dados que desmontam os principais mitos da indústria. A mensagem também está nas redes sociais e em painéis urbanos, ampliando o alcance da conscientização. “Desmascarar o vape é um dever coletivo”, afirma Milena Maciel, da Fundação do Câncer. A instituição lidera ainda uma carta-manifesto assinada por 56 entidades, que pede o fortalecimento da proibição e fiscalização dos cigarros eletrônicos no Brasil. A campanha é um apelo direto à proteção da nova geração.

CÂNCER DE PULMÃO CRESCE ENTRE JOVENS E ACENDE ALERTA PARA DIAGNÓSTICO PRECOCE

Fonte: Assessoria de Imprensa Hospital Santa Catarina Paulista

O aumento de casos de câncer de pulmão entre jovens brasileiros tem acendido um sinal de alerta entre especialistas do Hospital Santa Catarina Paulista, referência no combate ao tabagismo e doenças respiratórias. De acordo com o Dr. Antonio Cavaleiro, coordenador médico do Centro de Oncologia e Hematologia da instituição, o uso crescente de cigarros eletrônicos entre adolescentes tem antecipado diagnósticos que antes eram comuns apenas em adultos mais velhos. O médico alerta para o perigo da falsa percepção de que esses dispositivos são menos nocivos, quando, na verdade, concentram altas doses de nicotina e substâncias tóxicas. Dados do INCA mostram que 90% dos casos de câncer de pulmão têm ligação direta com o tabagismo. A data de 31 de maio, Dia Mundial sem Tabaco, reforça a necessidade de ações de prevenção e diagnóstico precoce. “Parar de fumar ainda é a melhor forma de proteção”, ressalta o Dr. Cavaleiro.

O pneumologista Dr. Alberto Cukier, também do Hospital Santa Catarina Paulista, explica que o vapor inalado dos cigarros eletrônicos contém compostos como metais pesados e solventes que causam inflamações severas nos pulmões. Estudo do IBGE mostra que cerca de 17% dos adolescentes entre 13 e 17 anos já experimentaram o cigarro eletrônico, tornando a prevenção um desafio urgente. Os especialistas da instituição defendem que campanhas educativas, políticas de regulação e conversas abertas entre pais, escolas e jovens são essenciais para conter esse avanço silencioso. “A dependência da nicotina é real e subestimada por muitos”, alerta Dr. Cukier. O Hospital Santa Catarina Paulista disponibiliza equipes especializadas para orientar quem deseja abandonar o vício e resgatar a qualidade de vida.

TABAGISMO CUSTA A VISÃO: HOSPITAL ALERTA PARA DOENÇAS OCULARES LIGADAS AO CIGARRO

Fonte: Assessoria de Imprensa H.Olhos – Hospital dos Olhos

No Dia Mundial Sem Tabaco, o H.Olhos – Hospital de Olhos, do Grupo Vision One, faz um alerta urgente: fumar não só compromete o pulmão e o coração, mas também cega. Segundo o oftalmologista Pedro Antônio Nogueira Filho, chefe do Pronto Socorro da instituição, o tabagismo está diretamente ligado ao aumento de doenças como catarata, glaucoma, degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e até a exoftalmia. “Essas condições podem levar à perda irreversível da visão e comprometem gravemente a qualidade de vida do paciente”, afirma. Os riscos não se limitam aos fumantes ativos — o fumo passivo também é responsável por cerca de 1,2 milhão de mortes por ano, de acordo com a OMS.

Além dos danos internos, o cigarro afeta até a estética dos olhos: queda de pálpebra, olho seco e irritações crônicas são comuns em quem fuma. A superfície ocular sofre agressões constantes das toxinas presentes na fumaça, causando ardência, lacrimejamento e lesões. “Abandonar o tabaco traz benefícios quase imediatos e preserva tanto a visão quanto a saúde geral”, reforça o especialista. O hospital destaca ainda que a prevenção depende de informação e diagnóstico precoce, incentivando a população a procurar acompanhamento oftalmológico regular. Com mais de 8 milhões de mortes anuais atribuídas ao tabaco, a data é um chamado global à ação — e os olhos também pedem socorro.

MÉDICO DO HOSPITAL HSANP ALERTA PARA OS RISCOS DO TABAGISMO NO DIA MUNDIAL SEM TABACO

Fonte: Assessoria de Imprensa Hospital HSANP

O Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado em 31 de maio, reforça a importância da conscientização sobre os danos causados pelo cigarro. No Brasil, o tabagismo é responsável por cerca de 443 mortes diárias, segundo o Ministério da Saúde, e figura entre as principais causas evitáveis de mortalidade. O Dr. Ulisses dos Santos, diretor do Hospital HSANP, destaca que o cigarro prejudica diretamente o sistema cardiovascular, aumentando o risco de infarto, AVC, trombose e embolias. Os efeitos nocivos são agravados por fatores como sedentarismo, má alimentação e histórico familiar. Apesar dos riscos, abandonar o cigarro é possível e traz benefícios já nas primeiras 24 horas após a interrupção. O organismo começa a se recuperar rapidamente, e o risco de doenças cardíacas diminui com o tempo.

O Dr. Ulisses enfatiza que o apoio médico e familiar é fundamental nesse processo. Com o uso de adesivos de nicotina, medicamentos e a prática de exercícios físicos, é possível controlar a ansiedade e reduzir a vontade de fumar. O médico também alerta para o perigo dos cigarros eletrônicos, muitas vezes vistos como alternativa mais segura. Esses dispositivos contêm nicotina e outras toxinas que elevam a pressão arterial, inflamam os vasos sanguíneos e aumentam a frequência cardíaca. O Dr. Rubens, também do Hospital HSANP, chama atenção para o crescimento do uso desses produtos entre jovens de 18 a 24 anos. A prevenção começa com informação e diálogo, e o Dia Mundial Sem Tabaco é uma oportunidade para reforçar essa mensagem vital à saúde pública.

ATO SOLENE NA CÂMARA DOS DEPUTADOS DEBATE COMBATE AO TABAGISMO E ACENDE ALERTA PARA NECESSIDADE DE MELHORAR CUIDADO COM DPOC

Fonte: Assessoria de Imprensa Chiesi Brasil

Durante o ato solene realizado em 28 de maio na Câmara dos Deputados, a urgência de ampliar o cuidado com pacientes que vivem com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) ganhou protagonismo. A doença, que afeta 6 milhões de brasileiros e é uma das principais consequências do tabagismo, foi discutida por especialistas, parlamentares e representantes do setor de saúde. Marco Ruggiero, presidente da Chiesi Brasil, destacou que o combate à DPOC exige a integração entre políticas públicas, inovação farmacêutica e acesso ao tratamento contínuo. O evento, promovido pela deputada Flavia Morais (PDT-GO), também debateu o PL 949/2024, que propõe um plano nacional de atenção à DPOC no SUS, com foco em prevenção, diagnóstico precoce e promoção da qualidade de vida.

A discussão também trouxe à tona os impactos devastadores do tabagismo no Brasil, responsável por 161,8 mil mortes por ano e um prejuízo econômico de R$ 125,1 bilhões. Silvia Poppovic, jornalista e ex-fumante, compartilhou sua trajetória de superação e alertou sobre os perigos do vício. Representantes da ACT Promoção da Saúde, da Sociedade Brasileira de Pneumologia e do Ministério da Saúde reforçaram a importância de fortalecer ações de prevenção, especialmente entre jovens. Embora o país tenha avançado no controle do fumo, os desafios persistem, e o ato solene simboliza um chamado coletivo para que o combate ao tabagismo e o cuidado com doenças respiratórias sejam tratados como prioridade nacional.

MSD OFERECE PROGRAMA DE APOIO À CESSAÇÃO DO TABAGISMO PARA INCENTIVAR A SAÚDE E O BEM-ESTAR DOS COLABORADORES

Fonte: Assessoria de Imprensa MSD Brasil

A MSD Brasil reforça seu compromisso com a saúde e o bem-estar dos colaboradores por meio do Programa Antitabagismo, iniciado em 2020. Essa iniciativa voluntária e confidencial oferece suporte psicológico e cobertura total dos medicamentos para quem deseja parar de fumar, visando a melhoria da qualidade de vida e a prevenção de doenças crônicas. O programa também inclui campanhas internas de conscientização sobre os riscos do tabagismo, promovendo hábitos mais saudáveis no ambiente corporativo. A empresa destaca a importância de começar a promoção da saúde “dentro de casa”, valorizando seus colaboradores e incentivando práticas que beneficiam tanto o indivíduo quanto o coletivo.

No contexto do Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado em 31 de maio pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a MSD reforça seu papel como exemplo na promoção da saúde. O Brasil tem apresentado uma redução significativa no consumo de tabaco, cerca de 35% desde 2010, refletindo avanços em políticas públicas e ações privadas. O acompanhamento da empresa mostra benefícios concretos para a saúde dos participantes do programa, alinhados ao conceito global de Saúde Única (One Health), que integra cuidados com humanos, animais e meio ambiente. Incentivar a cessação do tabagismo contribui para um ambiente de trabalho mais saudável e sustentável, fortalecendo a missão da MSD.

MAIO VERMELHO: O BRASIL PRECISA FALAR SOBRE CÂNCER DE BOCA E TABAGISMO O ANO TODO

Fonte: Assessoria de Imprensa Associação Brasileira de Câncer de Cabeça e Pescoço

Com mais de 15 mil casos previstos para 2025, o câncer de boca segue sendo uma das neoplasias mais negligenciadas do país, apesar de mutilante e evitável. A campanha Maio Vermelho, promovida nacionalmente pela ACBG Brasil – Associação Brasileira de Câncer de Cabeça e Pescoço, reforça a urgência do diagnóstico precoce e da prevenção, com foco especial no combate ao tabagismo, que responde por 90% dos casos. “A maioria dos diagnósticos ainda ocorre tardiamente, agravando o impacto da doença”, alerta Melissa Medeiros, presidente da entidade. O cenário exige compromisso contínuo de gestores, profissionais e da sociedade para garantir acesso rápido, tratamento adequado e reabilitação integral aos pacientes.

Entre os destaques da campanha está o Projeto Maio Vermelho, que nasceu no Rio Grande do Sul e se fortalece como modelo de articulação entre universidades, secretarias de saúde e conselhos de odontologia. Os cirurgiões-dentistas Vinicius C. Carrard e Juliana Romanini, que lideram a iniciativa, destacam a parceria com a Universidade de São Paulo na construção de uma linha de cuidado estruturada. Ainda assim, persistem gargalos no SUS, como a demora para consultas e cirurgias. Além do tumor, o paciente enfrenta o abandono, o estigma e a exclusão social. Neste Maio Vermelho, a ACBG Brasil convida imprensa e gestores a romperem o silêncio e a priorizarem o câncer de boca como pauta permanente de saúde pública.

FUMO COMPROMETE RESULTADOS DE TRANSPLANTE CAPILAR

Fonte: Assessoria de Imprensa Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar

A Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar (ABCRC) chama a atenção para os sérios prejuízos que o tabagismo pode causar em cirurgias de transplante capilar. A Dra. Anna Cecília Andriolo, presidente da entidade, explica que o cigarro dificulta a cicatrização, reduz a vascularização do couro cabeludo e aumenta o risco de infecção. Estudo da Organização Mundial da Saúde, desenvolvido com a Universidade de Newcastle e a Federação Mundial de Sociedades de Anestesiologia, comprova que pacientes que param de fumar quatro semanas antes de uma cirurgia apresentam melhora significativa na saúde geral. Esse intervalo melhora a oxigenação dos tecidos e favorece a recuperação.

A nicotina e o monóxido de carbono, presentes no cigarro, comprometem a circulação sanguínea e dificultam o transporte de oxigênio, o que agrava os riscos no pós-operatório. A Dra. Anna Cecília alerta que esses efeitos interferem diretamente na fixação dos folículos capilares, reduzindo as chances de êxito da restauração. Complicações cardíacas, pulmonares, infecções e má cicatrização são mais comuns entre fumantes, segundo a OMS. O procedimento exige um ambiente vascular saudável para garantir a sobrevivência dos folículos transplantados, o que o tabagismo pode impedir. A presidente da ABCRC reforça que a conscientização do paciente é parte fundamental da jornada cirúrgica. Reduzir ou eliminar o consumo de cigarro antes da cirurgia é uma decisão que impacta diretamente na qualidade dos resultados obtidos.

4 DOENÇAS RELACIONADAS AO TABAGISMO, QUE VÃO ALÉM DOS DANOS AOS PULMÕES

Assessoria de Imprensa Clínica Centro Cardiológico

Embora o tabagismo seja comumente ligado a problemas pulmonares, seus impactos no sistema cardiovascular são igualmente alarmantes. Segundo a OMS, o cigarro é responsável por 8 milhões de mortes anuais e está entre as principais causas evitáveis de óbitos no mundo. No Dia Mundial Sem Tabaco, celebrado em 31 de maio, o cardiologista Dr. Ricardo Ferreira, da Clínica Centro Cardiológico, reforça o alerta: “O cigarro compromete o coração tanto quanto os pulmões”. Ele destaca quatro doenças silenciosas, mas fatais, associadas ao fumo: hipertensão, AVC, arritmias e infarto.

Além de aumentar a pressão arterial e estreitar artérias, o tabagismo eleva os riscos de morte súbita e sequelas neurológicas graves. O Dr. Ricardo enfatiza que não apenas o cigarro tradicional, mas também os eletrônicos, como os vapes, são danosos ao coração e aos vasos sanguíneos. A inflamação provocada por essas substâncias facilita o acúmulo de gordura nas artérias, comprometendo funções vitais. “Abandonar o cigarro é o primeiro passo para preservar a vida. Combinar isso com alimentação saudável e exercícios físicos é essencial para um coração protegido”, conclui o especialista da Clínica Centro Cardiológico, referência em saúde do coração.

EM 20 ANOS, CIGARRO ELETRÔNICO PODE CAUSAR EPIDEMIA GLOBAL DE CÂNCER, ALERTA ONCOLOGISTA

Fonte: Assessoria de Imprensa Oncoclínicas&Co

Com sabores adocicados e forte presença digital, os cigarros eletrônicos seduzem uma geração que, até então, caminhava para se afastar do tabaco. Mas o alerta é claro: segundo o oncologista William Nassib William Jr., da Oncoclínicas&Co, o uso crescente desses dispositivos entre jovens pode gerar uma nova epidemia global de câncer em até duas décadas. “Estamos repetindo os erros do passado com uma nova roupagem”, afirma. Além do vício precoce, os vapes expõem o organismo a altas doses de nicotina e substâncias tóxicas, muitas vezes sem controle de fabricação. Segundo o INCA, seu uso quadruplica o risco de iniciar o consumo de cigarro convencional. A urgência de políticas públicas e ações educativas é inegável.

Para especialistas, o apelo visual dos dispositivos e a promoção nas redes sociais ajudam a normalizar um vício disfarçado. A pneumologista Margareth Dalcomo, em entrevista viral, relatou casos de adolescentes com pulmões comprometidos como os de fumantes antigos. A OMS e o INCA alertam que os riscos vão de lesões pulmonares graves a potenciais tumores, cujos efeitos podem aparecer somente anos depois. A Secretaria Nacional do Consumidor já notificou plataformas como Instagram e TikTok para a remoção de conteúdos que promovem vapes. A banalização e o desconhecimento sobre os impactos reforçam a necessidade de ações intersetoriais. “Não podemos perder essa nova guerra para a nicotina”, conclui o oncologista.

DIA MUNDIAL SEM TABACO REFORÇA ALERTA SOBRE RISCOS DO CIGARRO E A IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO AO CÂNCER

Fonte: Assessoria de Imprensa Oncoclínicas Ribeirão Preto

O Dia Mundial Sem Tabaco, lembrado em 31 de maio, reacende a discussão sobre os impactos do tabagismo na saúde pública. Segundo a OMS, 1,25 bilhão de adultos ainda utilizam produtos derivados do tabaco no mundo. Apesar de avanços, o Brasil continua enfrentando desafios, mesmo com uma redução de 35% no consumo desde 2010. Essa conquista é resultado de políticas consistentes como as medidas MPOWER, focadas na prevenção, abandono do cigarro e restrição à publicidade. O relatório mais recente da OMS destaca o Brasil como exemplo, ao lado da Holanda. Ainda assim, o tabagismo permanece como a principal causa evitável de mortes. O cigarro está ligado a cânceres de pulmão, boca, laringe, esôfago e outros, além de agravar doenças cardiovasculares e respiratórias.

O Dr. Carlos Fruet, oncologista da Oncoclínicas Ribeirão Preto, destaca que o cigarro afeta não só o fumante, mas também quem convive com ele. O tabagismo passivo representa grande risco, especialmente para crianças, gestantes e idosos, que podem sofrer danos irreversíveis à saúde com a exposição prolongada. A OMS estima que, até 2025, o mundo alcance uma redução de 25% no consumo, número ainda distante do ideal. Abandonar o cigarro é uma das decisões mais importantes para preservar a saúde e prevenir o câncer. Muitos pacientes relatam que parar de fumar foi o passo mais difícil, mas também o mais transformador. O Dr. Fruet reforça que a prevenção começa com a informação e a disposição para mudar hábitos, em prol da qualidade de vida.

ALERTA PARA OS CUIDADOS COM A SAÚDE BUCAL NO DIA MUNDIAL SEM TABACO

Fonte: Assessoria de Imprensa OrthoDontic

No Dia Mundial sem Tabaco, especialistas reforçam um ponto muitas vezes negligenciado: os danos do cigarro vão além dos pulmões e coração — e começam pela boca. O cirurgião-dentista Anderson Alexandre da Silva, da rede OrthoDontic, alerta para os impactos precoces do fumo em tratamentos ortodônticos, como gengivite, retração gengival e até perda óssea. Segundo o INCA, fumantes têm até três vezes mais risco de desenvolver câncer de boca. A OMS atribui 90% dos casos à combinação entre fumo e álcool. Além disso, manchas, mau hálito, infecções e lesões orais são sinais frequentes nos consultórios odontológicos.

Entre pacientes que usam aparelho, os danos são ainda mais preocupantes. O cigarro afeta diretamente a remodelação óssea e a saúde gengival, comprometendo o sucesso do tratamento. “Fumar pode atrasar ou inviabilizar todo o processo ortodôntico”, alerta Anderson. O tabaco também altera a saliva, facilita a cárie e prejudica a estética do sorriso. Com mais de 8 milhões de mortes anuais no mundo, o tabagismo é uma questão crítica de saúde pública. Dados do Vigitel mostram que 9,3% dos brasileiros ainda fumam. Dentistas defendem que a saúde bucal seja parte das campanhas de prevenção, especialmente para quem busca qualidade de vida e bem-estar.

‘VAPE FACE’: COMO O TABAGISMO PREJUDICA A SAÚDE DA PELE

Fonte: Assessoria de Imprensa TheraSkin®

Além dos riscos já conhecidos à saúde pulmonar e cardiovascular, o tabagismo – incluindo os cigarros eletrônicos, ou vapes – tem efeitos visíveis e severos sobre a pele. A nicotina, presente em ambas as versões, compromete a renovação celular, reduz a produção de colágeno e acelera o envelhecimento cutâneo. “O resultado é uma pele opaca, flácida e com rugas precoces”, alerta o Dr. Raul Cartagena Rossi, consultor de TheraSkin® e médico membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. A substância ainda causa vasoconstrição, prejudicando a oxigenação dos tecidos, dificultando a cicatrização e agravando problemas como manchas e melasma – um conjunto de sinais que especialistas têm chamado de “Vape Face”.

Segundo o Dr. Raul, os danos causados pelo tabagismo à pele são muitas vezes irreversíveis, mas podem ser desacelerados com a interrupção do hábito. “Parar de fumar é o primeiro passo para reduzir o estresse oxidativo”, afirma. O uso diário de protetor solar e dermocosméticos adequados também é fundamental. Entre as opções recomendadas estão os produtos da linha Euryale®, como o Euryale® C – com Vitamina C Pura estabilizada – e o Euryale® QR Sérum, que estimula o colágeno e combate sinais do tempo. Para quem busca restaurar a saúde da pele afetada pelo tabaco, esses cuidados oferecem um caminho realista e eficaz de prevenção e tratamento.

CIGARRO PODE AGRAVAR CRISES E DIFICULTAR TRATAMENTO DA ENXAQUECA, ALERTA MÉDICO NO DIA MUNDIAL SEM TABACO

Fonte: Assessoria de Imprensa Dr. Felipe Brambilla

No Dia Mundial Sem Tabaco (31/05), o alerta do Dr. Felipe Brambilla, médico especialista em dor e enxaqueca, reforça que parar de fumar é parte essencial do tratamento das dores de cabeça crônicas. Pacientes com enxaqueca devem contar com acompanhamento médico, estratégias comportamentais, suporte psicológico e, se necessário, medicações auxiliares para deixar o cigarro. “Além de eliminar um gatilho potente, essa decisão melhora a resposta aos medicamentos e à qualidade de vida como um todo”, afirma o especialista. Sono regular, alimentação balanceada e controle do estresse são aliados importantes para quem convive com crises. O cuidado precisa ser contínuo e personalizado, já que a enxaqueca é uma condição complexa, com múltiplos fatores desencadeantes.

Estudos mostram que fumantes têm até três vezes mais chances de desenvolver enxaqueca crônica, e mesmo o uso moderado do cigarro já é considerado prejudicial. Segundo Dr. Felipe, a nicotina afeta os vasos sanguíneos cerebrais, estimula processos inflamatórios e reduz a oxigenação, fatores que favorecem crises mais intensas e frequentes. O tabagismo também compromete a ação de remédios usados para controle da dor, dificultando o tratamento. “Não existe quantidade segura de cigarro quando falamos de doenças crônicas como a enxaqueca”, reforça. A data é um lembrete de que o cigarro não está apenas ligado a doenças pulmonares ou cardiovasculares — ele também impacta o cérebro e a dor, especialmente em quem já sofre com essa condição.

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